Dois monges caminhavam de uma aldeia para outra e encontraram uma jovem sentada à margem de um rio, a chorar. Um dos monges dirigiu-se a ela, dizendo:
- Irmã, por que choras?
E ela respondeu:
- Estás vendo aquela casa do outro lado do rio? Eu vim para este lado hoje de manhã e não tive dificuldade em atravessar o rio, mas agora não posso voltar, pois não há nenhum barco.
- Oh! Isso não é problema, diz o monge, e levantando a jovem nos braços atravessou o rio, deixando-a na outra margem.
Os dois monges prosseguiram juntos sua jornada. Passadas algumas horas, diz o outro monge:
- Irmão, nós fizemos o voto de nunca tocar numa mulher. O que fizestes é um horrível pecado. Não sentiste prazer, uma sensação extraordinária ao tocar uma mulher?
E o outro monge respondeu:
- Eu a deixei para trás há duas horas. Tu ainda a estás carregando, não é verdade?
Há muitas pessoas que ainda carregam fardos pesadissimos, e não conseguem viver uma vida livre diante de Deus, sempre voltando ao passado para recordar a vida que levava, sendo ela boa ou ruim, para se lamentar ou para sentir a doce lembrança dos prazeres que vivia, essa história mostra uma grande verdade em que se encontra muitos cristãos.
Esta é a verdade que Jesus nos revela para sermos verdadeiramente livres, e “se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36)
Também nos convida para deixarmos nosso peso para traz:
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração .... Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30).
Hoje mesmo você tem a chance de apagar tudo aquilo que ainda te causa dor, angústia, tristeza ou mesmo a vontade de voltar para traz, aonde ficou os seus prazeres e desejos.
Através do perdão de Deus por intermédio de Cristo, pelo sangue derramado pela humanidade podemos ser limpos de todo pecado e livres de todo o fardo.
Obs: Esta história dos monges se encontra em variás versões, e pode ser achada em muitos sites, li a primeira vez em um livro sobre fábulas orientais e me deparei com a grande ralidade da natureza pecaminosa.
Pr Gladson Araujo
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